30 de dezembro de 2011

Um post sobre realização profissional.

Estando a um dia do fim do ano, enquanto todos estão fazendo retrospectivas deste ou listas para o próximo, eu não pude deixar de refletir sobre os acontecimentos dos últimos 365 dias: entre mudar de cidade, morar sozinha, fazer faculdade etc, ainda tive a oportunidade de por em prática uma das top 3 motivações que me fizeram seguir na carreira de produção audiovisual: a possibilidade de mudar (mesmo que um pouquinho) a vida das pessoas.

Foi durante o estágio lá na Vídeo Base, que pude participar do Curta e Aprenda. O projeto, que não possui fins lucrativos, surgiu de uma parceria entre a produtora e a Fundação Educar com o objetivo de dar às crianças e adolescentes partcipantes, um primeiro contato com a produção de vídeos. Na pratica, os meninos tem uma aulinha sobre o processo de criação e sobre o que é e como funciona cada equipamento, e depois põe a mão na massa: ajudam a escrever o roteiro, atuam e participam ativamente nas gravações, resultando em um curta-metragem.
No começo, tudo o que se passava pela minha cabeça era como seria possível controlar 30 jovens soltos pelo set e como produzir um curta com eles em menos de uma semana! Bom, as respostas para essas perguntas vieram à medida que os dias passaram: o interesse deles no projeto era tão grande que manter a atenção e fazer as coisas funcionarem não foi (tão) difícil. E mais do que isso, no fim das gravações o carinho que recebemos de volta foi imensurável.

Mais do que portfólio ou visibilidade, o que se ganha com esse projeto vem da troca de experiência.


Curta metragem realizado na terceira edição do projeto Curta e Aprenda


Entre uma infinidade de outras produções que buscam alguma mudança direta e ativamente, ainda deixo como dica o documentário Escola de Bambu do jornalista Vinícius Zanotti (leia mais aqui), e o premiado Lixo Extraordinário do diretor Lucy Walker (mais aqui).