decidi fazer pilates.

Era uma quinta-feira. Estavamos estudando a narrativa de um curta metragem. Na brincadeira, surgiu a idéia de fazer um "bem bolado" com a galera da dança. Assistimos o video todos juntos, e depois separamos os dois grupos para trabalhar o que tinhamos visto, cada qual em sua área. Depois de um tempo, nos reunimos denovo pra "juntar as duas coisas" e ver o que os dançarinos tinham preparado. Não é que deu certo? Uma mistura perfeita de imagem, música, expressão corporal, tudo na medida certa. Empolgamos super, debatemos, trabalhamos e a brincadeira vai ter direito até a apresentação em público. Ao final do dia, os dançarinos foram fazer o alongamento, e nós, os audiovisuais enxeridos nos enfiamos no meio para alongar também, com nossas calças jeans e nossos all-stars. O resultado foi uma humilhação conjunta e muitas risadas. Após esse episódio, meus quase vinte anos de sedentarismo finalmente criaram vergonha na cara.
Decidi fazer Pilates.

agostíte.

Toda vez que eu entro neste blog, eu olho pros três céus, lá da casa da Amanda. Me bate uma saudade daquelas férias, daquele sol, daquele calor, daquela pscina inadável, daquela galerë, das cervejas, das amigas e do final de semana interminável de 4 meses em tempos os quais a febre vestibulística dava trégua às nossas mentes.

Aiai.... bons tempos aqueles!

on fire!

o livro?

Calandra - O sufoco da imprensa nos anos de chumbo.
Pery Cotta.

(a respeito do post aiai... homens!)

Bons modos? deixa disso...

Não sei o que me irrita mais: as pessoas políticamente corretas, ou aquelas que criticam a tudo e a todos com menos escrúpulos possíveis só pra contrariar!
De qualquer maneira, os dois casos são frutos gerados de um código de leis que algum dia alguém criou acreditando que para que a vida em sociedade funcione, é necessário uma certa ordem. Como todos nós podemos ver: não deu certo.
Logo o conjunto de regras que incialmente deveria ser "necessário para ordem" passou a ser uma ferramenta de auxílio na construção da imagem pessoal, e daí pra frente, meu amigo.. bom, nem preciso falar, afinal todo mundo sabe que está cheio de pessoas que pouco se importam com a imagem que vão passar, ou até daquele tipinho que quanto mais regras quebrar mais acha que está causando.
Sem pensar muito, me ocorreu: As mesmas cócegas que eu sinto na língua quanto escuto alguém fazer um comentário pré-conceituoso, generalista ou idealista (dentre muitos outros que me fazem acreditar que a pessoa que estou ouvindo é cega para a tudo que estaja a pouco mais de meio palmo além do seu próprio umbigo) são exatamente as mesmas cócegas que uma pessoa sente minutos antes de gritar "tinha que ser nordestino!", e quem mora no estado de São Paulo sabe que é uma frase muito comum, dentre outras...
Respeito é a segunda palavra mais clichê do século XXI, e só não é a primeira pois "aquecimento global" é imbatível. Entretanto ficar repetindo a palavra, quase como um mantra não faz - necessáriamente - que agente se lembre do significado dela.
Pra que ficar perdendo tempo se preocupando "se pega bem", quando na verdade por trás disso existe uma mente que incansávelmente está tramando, invejando, rindo, comparando, espumando entre outros gerúndios...